A beterraba é uma hortaliça muito popular e rica em açúcares, sais minerais e vitaminas. Da mesma espécie que a beterraba hortense, porém de subespécies diferentes, temos a acelga (B. vulgaria cicla), a beterraba açucareira (B. vulgaris altissima) e a beterraba-forrageira (B. vulgaris rapa). As principais variedades de beterraba hortense são a Chata do Egito, Maravilha, Redonda, Itapuã, Vermelha Comprida, etc.
A beterraba apresenta folhas grandes em roseta, com pecíolos (talos) longos e firmes. As folhas são brilhantes e apresentam em geral coloração verde a avermelhada em diversas tonalidades. As raízes são tuberculinizadas, ricas em reservas, de coloração geralmente roxa a avermelhada, e de formato arredondado. Ocorrem também variedades de beterraba branca e amarela. As flores minúsculas são produzidas em densas inflorescências, que são polinizadas pelo vento. Os frutos são pequenos glomérulos, com 3 a 5 sementes duras.
Tanto as raízes como as folhas e talos das beterrabas podem ser consumidas cruas ou cozidas. Suas raízes são muito doces e saborosas e ficam excelentes em saladas, sucos, bolos, cozidos, entre muitos outros pratos quentes ou frios. Além disso são muito nutritivas e encerram considerável nível de ferro. As folhas e talos podem ser preparadas da mesma forma que a acelga. Após colhidas, as beterrabas se conservam por longo tempo no refrigerador.
Devem ser cultivadas sob sol pleno, em solo fértil, drenável, fofo, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Os canteiros devem ser elevados em cerca de 15 cm na ocasião do plantio. A semeadura deve ser diretamente no local definitivo. Apesar de bienal, é cultivada como anual. Aprecia o clima ameno, desenvolvendo-se melhor no outono e inverno, mas pode ser cultivada no verão também. A colheita inicia-se em 70 dias no verão e 80 dias no inverno.
Fonte: jardineiro.net